O parlamentar ocupou a Tribuna do Plenário da Câmara para rebater com indignação o conteúdo do artigo que ofende a todos os cristãos ao igualá-los com pessoas da crença que cometeram crimes
Brasília-DF, 01 de setembro de 2020– O deputado federal Milton Vieira (Republicanos-SP) ocupou nesta terça-feira (1) a Tribuna do Plenário da Câmara dos Deputados para repudiar, pedir apoio e providências de todos os cristãos, contra artigo publicado no último dia 28 de agosto no site de notícias “Metrópoles” de Brasília, na página “Colunas e Blogs”, no espaço de Anderson França que se intitula “ativista social, roteirista e escritor, indicado ao Jabuti pelo livro Rio em Shamas”.
No artigo, com o título “Todo castigo pra crente é pouco”, o ativista afirma que “Flordelis é culpa nossa. Ela representa a igreja evangélica, em gênero, número e grau de homicídio qualificado”.
Com forte indignação, o deputado Milton Vieira que também é pastor evangélico, denominou o artigo de lixo. E leu alguns trechos do texto para mostrar aos demais parlamentares, a “qualidade” do que foi escrito ali.
“Como pode um órgão de imprensa permitir que se publique um lixo desses. Uma matéria preconceituosa, contra cristãos, contra pastores, contra as pessoas que tem a sua fé voltada pra Jesus”.
O parlamentar leu diversos trechos que mais causaram indignação no artigo como por exemplo:
“… Está na hora de pararmos o discurso, nos unirmos juridicamente, e lançarmos esses pastores nos tribunais, pra que entrem em cana, algemados, todos os pastores que têm tornado o Brasil um país doente e moralista, impedir pastores de se elegerem, caçar o mandato de todos os religiosos evangélicos, e construir uma proposta política de um evangelho que fica do lado do oprimido, da classe trabalhadora, como disse Vinícius Lima, ativista paulistano….”.
“…O Jesus evangélico cheirou muita cocaína e saiu de casa com inveja do irmão Satanás, e saiu pela cidade fazendo todo tipo de merda. O Jesus evangélico rouba até o último centavo do dinheiro do pobre, arranca o cartão e crédito e obriga a dar a senha. Jesus evangélico defende o uso de arma, defende a morte de índio e favelado, o Jesus evangélico quer MATAR pessoas, enquanto o distante Jesus bíblico morria por elas…..”
“…Ela (Flordelis) representa a igreja evangélica, em gênero, número e grau de homicídio qualificado. E são, desde sempre, toscos, como NÓS somos. Não existe aqui “nós” e “eles”. Se você é crente e está lendo isso, saiba: sua mão está suja de sangue pela morte de Anderson do Carmo”.
O deputado Milton lembrou que no censo do IBGE de 2010, os cristãos representavam quase 90% da população brasileira, e que deste total, quase a metade é de evangélicos.
“Dizem que nós temos liberdade de imprensa. Isso aqui é liberdade de imprensa? Ou isso é um abuso? Usar um instrumento de notícia para atacar as pessoas, atacar a fé cristã, a moral daqueles que fazem um trabalho social maravilhoso? Eu falo isto porque sou pastor evangélico e sou deputado federal aqui representando o meu estado. Eu falo não só por mim, mas por milhares e milhares de pastores e por todos aqui que representamos, que são todos os cristãos. Então fica a nossa indignação e para a qual quero chamar a atenção da Frente Parlamentar Evangélica, em especial o deputado Silas Câmara que a preside, para que nós possamos tomar providências e juntamente a todos aqueles que se sintam ofendidos como eu, que possamos mandar mensagens para este órgão de imprensa a fim de que este sujeito se desculpe publicamente. Não é justo um jornal publicar uma matéria tendenciosa, que coloca todos nivelados a um caso isolado (Flordelis). Não estamos aqui julgando ninguém. Um absurdo esse sujeito comparar a todos de forma igualitária e que ele venha pedir desculpas a todos os cristãos do nosso país”, concluiu Milton Vieira.
O parlamentar pediu apoio da deputada Carla Zambelli que tem um trabalho forte nas redes sociais e foi prontamente atendido. Segue o link da deputada em apoio, repúdio e indignação ao artigo:
https://twitter.com/CarlaZambelli38/status/1300889461753081857?s=19
Texto: Érica Junot – Ascom dep. Milton Vieira