Novembro Azul é uma campanha mundial que visa alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. A doença é a segunda mais comum entre os homens brasileiros, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, do Ministério da Saúde. As estimativas apontam mais de 68 mil casos da doença em 2018.
Anualmente, o Ministério da Saúde e diversas entidades apoiam e promovem ações para alertar e conscientizar os homens para a necessidade de realizar exames periódicos e que se atentem aos cuidados com a própria saúde de forma global.
O movimento é equivalente ao “Outubro Rosa” que alerta para o câncer de mama e à saúde da mulher. Por conta disso, o símbolo do Novembro Azul também é um laço, na cor azul, e que em alguns casos está acompanhado de um bigode para representar os homens.
Neste ano, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) inicia mais uma edição da campanha com o tema “Seja herói da sua saúde” e tem como padrinhos o chef de cozinha Henrique Fogaça e o ex-jogador de futebol Zico. Os artistas apoiam a causa a fim de motivar os homens, uma vez que 59% deles não costumam ir ao urologista, conforme constatou a pesquisa “Um Novo Olhar para a Saúde do Homem”, realizada em agosto deste ano com 2.405 participantes.
O deputado federal Milton Vieira (Republicanos-SP) afirma que não só ele, mas praticamente a totalidade do parlamento brasileiro apoia integralmente campanhas como essas promovidas com intuito de alertar, informar e estimular a sociedade a buscar medidas de prevenção à saúde.
O câncer de próstata é perfeitamente curável, desde que detectada precocemente. A campanha visa alertar a população, principalmente a masculina, sobre a necessidade do exame periódico.
Prevenção
O exame para detecção do câncer de próstata deve ser realizado a partir dos 50 anos de idade, mas antes disso o homem já pode se consultar com um urologista. Há um grupo de risco em que o tumor é identificado mais cedo e que precisa iniciar o rastreio a partir dos 45 anos: são os homens negros, aqueles com parentes de primeiro grau que tiveram a doença e os obesos.
Texto: Érica Junot – Ascom dep. Milton Vieira
Fonte: INCA, Ministério da Saúde e SBU